9 de janeiro de 2011

Perfeição


Sinto-me completa, cheia. Sinto-me feliz. Sinto-me bem, como já à muito tempo não sentia. Sinto-me como se acabasse de receber algo que nunca na vida tinha tido, que na verdade, foi meu durante tanto tempo. Sinto que ainda te amo. Que ainda és a única pessoa a quem me entreguei de total coração e alma. Sinto que o vais ser, durante muito, muito tempo. Sinto que ainda sou tua. Que mesmo depois de todo este tempo sem ti, sempre foste tu que me conquistaste em todos os aspectos, de uma maneira que mais ninguém o fez, que nunca ninguém o vai conseguir fazer. Só contigo os silêncios não são estranhos, só contigo é que falo telepaticamente. Sinto que por mais que o tempo passe, vou gostar de ti, tal como gosto hoje. Os teus beijos, os teus abraços, a maneira como me dás a mão, a explosão de sentimentos que sinto quando estou contigo, a química que só nós sabemos, a conecção inquebrável que sinto quando fazemos amor, como consegues fazer com que fique especada a olhar pra ti, conseguindo atingir o auge da perfeição sem sequer te esforçares. Foste a melhor coisa que me aconteceu.
Amo-te, sempre.


You show me how deep love can be

5 de janeiro de 2011

Estafada!!




Estou toda dorida! Não volto a fazer abdominal e combat seguidos, dói-me tudo. Alguém se oferece para fazer uma massagem?


(;

Surprise


Ai que hoje o H. apareceu do nada no café...

Será que o "Olá" e os dois beijinhos foram discretos o suficiente para disfarçar os olhares e os pensamentos um quanto doidos do resto do tempo? :)
a foto é minha (:

3 de janeiro de 2011

Ai que noitão












Já alguém aqui foi ao Buddha Club, na Póvoa de Varzim?


Pois tenho-vos a dizer que é das melhores discotecas que alguém alguma vez poderá encontrar

Consegui subir para uma das mini-plataformas que usualmente, estão sempre ocupadas.

Acho que abusei um bocado na dança mas, sinceramente, que se foda. Agarrei-me aos ferros desejando que fossem varões (sim, eu ADORO danças de varão), que só eu sei como o House, o BOM HOUSE, me deixa a ferver por dentro. A S. de sempre soltou-se e deixou a sala completamente vazia. Era apenas eu e o meu mundo, a mexer-me como bem queria, como se ninguém me olhasse.

Tinha saudades de me soltar desta maneira. Hei de fazer isto muitas mais vezes, até não aguentar mais, enquanto tiver pedalada (;

2 de janeiro de 2011

Natal e Ano Novo

Antes de mais, UM FELIZ ANO NOVO PARA TODOS!
Espero que tenham todos tido um óptimo Natal, nem oportunidade de vir aqui desejá-lo tive.
Tenho umas saudades DOIDAS de cá vir postar coisas daquelas que nós gostamos, sua gente doida. Vou dedicar os proximos minutos a actualizar a minha leitura e consolar os meus olhinhos nos vossos blogues. Seja como for, a S. cá está para algumas (boas) novidades.

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Noite de Natal. Acabo de receber uma mensagem do H. como resposta à minha pergunta se já estava por perto. É costume meu e de mais algum grupo de amigos que, na passagem de dia 24 para 25, depois de estarmos com a família, nos reunirmos todos em casa de um de nós para algum convivio e troca dos nossos presentes.

Fomos até à garagem fumar um cigarro,sitio calmo às 4h e tal da manhã, ainda para mais na noite de Natal. Acabamos por nos sentar nas escadas da mesma, a conversar, cuja luz insistia em apagar de vez em quando, dando-nos uma perguiça aterradora de esticar o braço até ao interruptor. No meio de algumas gargalhadas, tonices e conversas cujo raciocinio ia ficando pelo meio, a vontade de acender a luz acabou por desaparecer totalmente, dando-nos um ataque de riso.

Estava mais ou menos encostada a ti. Estava frio, mas como lá estávamos à já umas quatro horas (o tempo passou a voar!) e já batiam as 7h da manhã no relógio, foi como se o à vontade crescesse, o sitio ficasse mais quente e acolhedor, como se estivessemos em casa. Já te conheço á uns anos, mas não tinha basicamente qualquer confiança contigo, embora nos encontrassemos todas as quartas e sábados no ginásio e eu conhecesse perfeitamente a tua mãe

Dei por mim a sentir a tua mão no meu joelho. Pouco liguei. Traduzi isso como conforto, estando nós no mesmo degrau das escadas. Se me passou algo pela cabeça? Passou, mas do pensamento à prática vai um bocado. Como me enganei... 1proximidade súbita faz-me pôr os pés na terra e pensar que algo se passava, algo iria acontecer, mas eras tu, e era tão estranho...Estavas de casaco de couro preto, calças de ganga claras e ténis, na tua simplicidade natural, vestimenta que para mim é mais que óptima.

No meio do escuro, estando o isqueiro a iluminar-nos de vez em quando devido ao facto de te estares a entreter com ele enquanto conversavamos, senti carícias tuas. Tanto comecei a tremer de nervosismo e surpresa como me sentia como um gato a ronrronar por dentro, a S. que à uns tempos não sentia no meu proprio corpo.

O barulho do teu casaco denunciou-te e dei por mim frente a frente a ti... Senti a tua mão no meu cabelo, a tua respiração próxima do meu pescoço... Começas a roçar os teus lábios nos meus, com movimentos suaves, sem pressa, como se de uma provocação se tratasse. Aproximaste-te mais a mim e fiquei literalmente entre ti e a parede, encurralada, como se submissa estivesse...Beijaste-me. Eu e tu, na noite de Natal, àquelas horas, sendo apenas a escadaria a nossa testemunha...

É incrivel como o escuro desinibe uma pessoa, como todo o pudor e tabu fosse quebrado. Todos os outros sentidos ficam mais apurados... Senti tão bem o teu toque, o teu beijo, o teu cheiro, ouvia cada ruído nosso, desde o teu casaco a deslizar na escada, aos sons suaves dos nossos beijos e à palpitação fo meu corpo por dentro, mas isso, era só eu que sentia. (Ou será que não?)

A intensidade sobe a cada segundo, cada beijo teu é mais forte, cada toque teu na minha pele é mais apertado e calorosamente intenso... Eu quero, tu queres, nunca pensamos nisso, mas afinal de contas, e então?

"H., isto é tão estranho..."
"Pensas demais, S.."
"Tento pensar, porque quando estiver fora de mim, vai tudo ao ar..."
"Então fica... Estás a ser a minha melhor prenda de Natal..."
"E tu a minha..."


Beijei-te. Não quis saber. Tirei-te o casaco, puxei-te pra mim. Levantaste.me e descemos os 3/4 degraus que nos separavam de solo firme, não parámos de nos beijar... Encostei-te à parede e como um movimento cirúrgico perfeito, tirei-te a camisola. Apalpaste-me as mamas em movimentos firmes e começei-me a roçar a ti, a sentir-te duro, a sentir que me querias, contigo a sentir que eu te queria...

Desapertaste-me o botão das calças e sorrateiramente me passaste os dedos, suavemente, pelas cuecas... Quero mais, dá-me mais... Tira-me isso, faz o que quiseres, dá-me o que eu quero... Assim o fizeste. Tiraste-me a camisola deixando-me só de soutien, que foi imediatamente posto à parte para mas beijares, as lamberes, as apalpares... Baixaste-me as calças e sentaste-me nas escadas. Abriste-me as pernas enquanto me beijavas e foste-me descendo pelo corpo até chegares ao meu auge... Lambeste-me o mel, como se dele dependesses, deste-me um momento inexplicável de extase e luxuria... Explodi por dentro.

Beijaste-me e deixaste-me sentir o meu sabor... Adoro senti-lo, adoro sentir o meu corpo tal como ele é. Permaneci sentada e levantaste-te, inocentemente convidando-me para ir ao encontro de ti... Desapertei-te as calças enquanto me olhavas nos olhos, uma vez que já estava a ficar de manhã e estava a escuridão um pouco clareada. Apalpei-te pelos boxers, sentindo-te teso e ouvindo um gemido tão leve, quase inaudível teu. Libertei-o e logo lhe comecei a dar as minhas carícias... As que só eu sei, as que nem tu sonhavas que te pudesse vir a fazer...

Lambi-te, chupei-te, como só eu sei e ADORO fazer... E deixaste-te levar por mim. Senti-te quente na minha boca, a pulsar. Agarraste-me suavemente nos cabelos, como se não quisesses que eu sentisse, para depois me dares um movimento firme e vai-e-vem em ti, como tu gostas, como tu queres... E aí, deixei-me eu levar. Sentia-te o gemido,a intensidade com que me puxavas o cabelo, como eu adoro...

"Não pares S., não pares... Dá
-lhe tudo, é todo teu..."


Esporraste-te na minha boca, senti-te o gosto, lambi-te todo, vagarosamente, para o sentires intenso... Tremias levemente, a tua mão agarrava-me o cabelo firmemente e olhaste-me nos olhos quando o orgasmo ainda te consumia... Que visão fantástica, que gozo que me dás... Dás o último gemido e baixas-te.

"Tu não existes..."
"Sabes que dia é hoje, H.?"
"É Natal."


Sorriste e deste-me um beijo, tal e qual como o primeiro.